Lembro-me que inicialmente fazia o planejamento do dia seguinte, usando uma lista de tarefas e estabelecendo prioridades. Com o tempo passei a planejar a semana, estabelecendo dois ou três objetivos que deveriam ser buscados naquele período, e distribuindo-os entre os dias.
Durante muito tempo a agenda de papel era a forma utilizada, embora incomodasse o fato de ter que reescrever cada tarefa não executada no dia planejado. A agenda eletrônica resolveu este problema, mas não se manteve por muito tempo, dando lugar a um celular Palm, que dispunha de uma ótima ferramenta de gerenciamento de tarefas, cujo grande ganho em relação à agenda era o de permitir o agrupamento por papéis (trabalho, família, etc), a priorização e o agendamento de tarefas que se repetem em intervalos definidos (pagamento de contas, aniversários, etc.).
A descontinuação na produção do Palm me levou a fazer algumas experiências pouco frutíferas com aplicativos de agenda, até que, há alguns meses, adotei um software de gerenciamento de tarefas, iniciando uma experiência muito interessante, da qual tratarei mais detidamente num próximo post.
Hoje, envolvido no dia-a-dia com as questões de organização pessoal e produtividade, posso constatar a enorme diferença que estas ferramentas simples de planejamento fazem na minha vida.
Não se trata apenas de confiar ou não confiar na memória. O ato de descarregar tarefas e compromissos numa ferramenta permite visualizar como será a semana, e em seguida priorizar e dividir as tarefas entre os dias. Esta ação simples possibilita trabalhar com a mente livre, sem aquelas “vozes” internas que comprometem a concentração e provocam stress querendo te lembrar de algo que ficou por fazer.
Liberando espaço na memória é mais fácil focar na tarefa atual, e ajuda o planejamento a se tornar um hábito, o que faz toda a diferença no aproveitamento do tempo e no alcance dos objetivos.
Organize-se!