Um dos fatores que levam uma pessoa a contratar serviços é a credibilidade da empresa ou do profissional. Para isso, o registro formal é o primeiro passo.
A lei brasileira facilita que pequenos empreendedores, como o Personal Organizer, obtenham um número no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) por meio do regime de Microempreendedor individual (MEI).
Mas quais são as etapas para conseguir esse registro? Neste artigo, daremos um passo a passo para que realize a sua legalização profissional! Vamos lá!
Por que a formalização é importante?
Além de garantir o registro da empresa, a formalização como MEI possibilita a emissão de notas fiscais de serviços – um documento exigido por muitos clientes. Além disso, o Personal Organizer obtém proteções previdenciárias, como o auxílio maternidade e doença. Há também o benefício da aposentadoria.
Caso seja necessária a ajuda de um funcionário, as regras do MEI permitem a contratação de uma pessoa que ganhe até um salário-mínimo ou o piso salarial da categoria profissional. Todas essas vantagens são preservadas por meio do recolhimento mensal de um único imposto: o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
O que fazer para formalizar a profissão como Personal Organizer?
Para conseguir o seu registro como MEI, o Personal Organizar precisa cumprir algumas etapas e requisitos. No entanto, o processo é descomplicado e muito rápido. A seguir, veja um passo a passo para a formalização.
Realize o cadastramento online
A primeira atitude é consultar o site oficial do MEI – o Portal do Empreendedor – e descobrir se a atividade consta na lista de profissões permitidas (nesse passo, é de grande valia a consulta de um contador). Vale lembrar que o faturamento anual não pode ultrapassar 81 mil reais e o mensal 6,7 mil reais.
Nessa fase, é necessário consultar a prefeitura da sua cidade e descobrir se o negócio pode ser exercido no endereço apontado pelo profissional. Estando tudo certo, o próximo passo é acessar o cadastro on-line do Portal do Empreendedor e preencher os campos do questionário com informações pessoais. São elas:
- CPF;
- CEP do local no qual será exercida a atividade;
- título de eleitor;
- número de contato.
Imprima a documentação
Após a conclusão do cadastro, o Personal Organizer receberá:
- o número do CNPJ;
- as inscrições na Junta Comercial.;
- o registro no Instituto Nacional Do Seguro Social (INSS);
- e um alvará provisório de funcionamento.
Todas essas informações estarão em um documento chamado Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI). O Personal Organizer deve imprimi-lo e guardá-lo para futuras requisições.
Aguarde a legalização
Um dos órgãos que exigem o CCMEI é a prefeitura, para conceder, depois de 180 dias da inscrição do profissional, o alvará de funcionamento permanente. Porém, antes da emissão desse documento, a prefeitura fará uma inspeção no endereço registrado no cadastro online. Cada Prefeitura tem seu processo, por isso, consulte quais documentos você deve fornecer para pedir a liberação do alvará permanente.
É bem simples, não acha? Sendo assim, não há motivos para deixar de se formalizar. Faça isso o mais rápido possível, pois o mercado de Organização de Arquivos está cheio de oportunidades de trabalho. E como dito, o Personal Organizer formalizado tem mais credibilidade e chances de fechar bons negócios.
O que achou do nosso conteúdo? Entendeu como formalizar a atividade de Personal Organizer? Agora, abriremos os seus olhos para as oportunidades de trabalho para Personal Organizer na área de Organização de Arquivos. Boa leitura!